Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

domingo, 1 de junho de 2008

Encontros…

Há-de chegar o dia, o momento, a ocasião em que teus olhos em mim cairão.
Pequeno desvio temporal, em que por escassos segundos, o Sr. Destino se distraiu, como já o fizera antes, e é nessa pequena brecha ocasional, que tu me olharás e tentarás decifrar o meu pensamento. Em vão.
E tentarás ler-me os movimentos. Em vão.
Tentarás com certeza esquivar-te à razão, esquivar-te à explicação, à tentação…
E nesse pequeno momento de distracção, momentos serão revividos, vividos…
…e morrerão.
Morrerão, tal como outrora morreram.
E nesse pequeno momento de distracção, desejarás que o Sr. Destino permanecesse eternamente distraído…
Mas serão apenas desejos num mero encontro ocasional, e os momentos revividos, vividos, desejados, morrerão na escala do tempo. E nem tu, nem eu, nem mesmo o Sr. Destino ou amigos criativos os poderão manter vivos.

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