Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Chorarei, sim chorarei até parar.
Chorarei sem teimar, deixarei apenas que lágrimas salgadas manifestem a minha dor.
Sim, choro, ainda hoje derramei parte de mim. Mas ficam apenas para mim. Só para mim...
Deixar-me-ei ficar quietinha no meu canto, sem nunca mais te procurar, quietinha no meu canto à espera.
Somente à espera...
...que esta dor me deixe.
Esperarei pelo dia em que rirei, em que sorrirei não apenas com os lábios mas também com os olhos. Estes desejam sorrir.
E deixar-me-ei ficar aqui, bem aqui, quietinha sem pesar na vida de ninguém, quietinha para que nunca mais notes que um dia existi, que um dia exististe em mim, que existes sem sair de mim.
Aqui sem me mexer, sem fazer barulho, sem te acordar, ficarei aqui neste meu cantinho à beira de um mar meu que enche, enche até transbordar. Sim, ficarei aqui sem mais te atrapalhar.
Lágrimas, mar, cantos, recantos...
...o que são?
Nada!
A chama apagou. Só isso.
A minha vela acabou, o meu sonho terminou, sem antes começar.
O meu sonho contigo, a dois. Não a quatro, o meu sonho, esse, se foi no vento direitinho a um qualquer horizonte.
Um qualquer horizonte que não o meu.
Eu, por aqui ficarei, sem mais incomodar, sem mais atrapalhar, sem mais me fazer notar.
Com mágoa canto, a oportunidade que nunca tive de te mostrar que te podia fazer feliz, aquele feliz que tanto procuras, que tanto anseias. Essa, essa oportunidade, não a tive, nem sei se o seria capaz de fazer, de te fazer feliz, não sei se seria, nem me deixaste tentar.
Sopraste a chama da minha vela, aquela que tanto protegia, sopraste e apagaste.
E eu?
Ficarei quietinha, caladinha para não te incomodar.

Ficarei quietinha, caladinha velando por ti, rezando por ti, torcendo para que sejas feliz.

BEIJO

8 comentários:

Edu disse...

A outra face
da face que foi cuspida onde antes foi beijada....
Quando fecho os olhos
Vou para te tirar a alma, e a própria existência
Quero substitui-la, meter lá o meu sonho e desejo
Esfaquear-te até que me ames
Deixar-te a sangrar, tal como me deixas-te a mim
Quero te romper o coração
Tal como me destroças-te o meu e o levaste contigo
Mas só posso fazer em sonhos
E se estiveres atenta, veras que eu sonho acordado
Tem cuidado quando me vires
Posso não ser eu, mas sim o meu sonho

Tu sempre es bem mais doce do que eu loool
/b

Esmeralda disse...

Nunca teria este tipo de pensamentos, Edu.
Nunca os teria em relação a alguém muito menos, em relação ao homem que amo.

Só lhe quero bem Edu...

Edu disse...

Ainda bem. Eu tambem não sou assim. Mas que por vezes da raiva dá. Tu és especial e pena que ele nao ainda tenha reparado ainda.

Esmeralda disse...

Acho que reparou...
Pelo menos disse-me muita vez que eu merecia melhor que ele.
Mas quem sabe afinal o que eu mereço? O que eu quero?

Detesto que façam escolhas por mim!

Edu disse...

lool ninguem gosta.

Esmeralda disse...

Há quem goste, e há quem o faça sempre...

poetaeusou . . . disse...

*
nem sempre as velas
ardem até ao fim,
e fácil quando tal acontece,
,
dificil é reacendê-la,
e quando se ama,
arranjamos forças
para a acender de novo a chama,
,
conchinhas veladas
,
*

Esmeralda disse...

Poeta:

A chama desta vela foi apagada, não se apagou sozinha.
E dificilmente encontrarei outra vela para acender.

beijocas