Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

domingo, 17 de agosto de 2008

Ouvi este poema pela primeira vez, pouco tempo depois de ter descoberto aquilo que descobri sobre ti…
Ouvi e chorei por mim.
Dedico-te a ti, homem da minha vida, estas belas palavras.

BEIJO



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Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada M
esmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade...
...também.
(Oswaldo Montenegro)

7 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
amor é loucura,
loucura é amor,
logo perdão . . .
,
vagas loucas...de amor
,
*

Esmeralda disse...

Poetaeusou:

já perdoei ha muito quem tinha de perdoar!
De perdão na mão e de braços abertos, esperarei para todo o sempre o meu Amor.

Anónimo disse...

Minha querida Esmeralda de olhos verdes, um dia esses teus olhos verdes brilharão de novo como em tempos os vi brilhar. Esse teu sorriso timido e caloroso, voltará a encher céu que dizes inatingiveis mas que afian são atingiveis.
Um dia vais-me abraçar e dizer que eu tinha razão (ou talves não, porque tu dizes que tu é que tens sempre razão) ehehehe.

beijinhos enormes

Chinha disse...

Lindissimo...

Nada mais belo que o amor.

Bjinhos

***sonhadora*** disse...

Fantástico poema. Adorei!
Obrigada pelo seu comentário :)

mdsol disse...

Gostei de ler! E upa upa!!

:))

Esmeralda disse...

mdsol:
Gostaste de ler o quê?
O que outros escreveram e eu copiei???

Upa upa o quê??