Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Gostava de ter asas para voar, ser pássaro solto em jardins pernoitar.
Jardins escondidos nuns olhos escuros feito breu, jardins escondidos num regaço num abraço só meu.
Mas não sou pássaro, sou joaninha voando de flor em flor, esperando que a que tem o meu odor me deixe de novo repousar, me deixe de novo alimentar de todo o seu pólen de todo o seu amor.
E nem joaninha sou, apenas mulher apaixonada que vive na solidão de um abraço perdido, que vive num arrependimento desmedido por não se ter um dia despedido.
A despedida veio, e eu mulher apaixonada que vive pairando num sonho de um amor impossível, não a soube aproveitar, não a soube recusar, não soube lutar.

2 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
é uma história de amor,
que poe ter outro fim
luta . . .
,
conchinhas
,
*

Esmeralda disse...

Poeta:

Obrigada pelas tuas palavras.

Sim luto, e lutarei sempre porquesou teimosa e o mais importante, porque o AMOR vive em mim.

Lutarei com todas as minhas forças, não com todas as minhas armas, porque essas não me servem de nada, mas sim, lutarei mesmo sabendo que a batalha, que a guerra está perdida.

Mas mais vale arrepender-me do que fiz do que viver amargurada por nada ter feito.

E pode ser que um dia o sol que beija a tua Nazaré me beije a mim também.

beijocas