Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Coisas antigas com sabor a sal...

Acabou...

Acabou, acabei, acabaste.
Podia ter sido uma coisa bonita, mas tornou-se feia.
Podia ter surgido uma boa amizade ou pelo menos poderíamos ter ficado bons conhecidos, mas nem isso.
Podia ter um final bem mais risonho, mas teve um final negro.
Muito negro!
A minha angústia e a minha tristeza teceram uma verdadeira manta de palavras duras, comentários cruéis.
Senti-me, sinto-me ultrajada, senti-me, sinto-me maltratada, dorida…
Dei tanto de mim…
…e em momentos, sim em momentos recebi muito…
…os olhos também falam!
Mas depressa o arrependimento (a confusão, não sei), falava mais alto, e era-me retirado o tanto que tinha recebido.
Recebi muito, dei tudo de mim, por isso sofro.
Fecho os olhos e vejo e sinto os olhos de quem me presenteou com verdadeiros momentos de felicidade.
“Estou apaixonada por estes olhos!”
Esta e muitas outras frases que fizeram parte do meu encantamento, vivem agora num mundo só meu, num mundo que farei por esquecer.
Nunca mais as direi…
Chegou ao fim…
Cheguei ao fim da minha maratona de ilusões…
Perdi a guerra, perdi a batalha.
E agora?
Agora…
…agora tenho que me recompor de vez, tenho que esquecer o passado, eliminar do meu baú de memórias todo o ultimo ano.
Tenho que me reerguer.
Voltar a ver que o sol também brilha, que não só nuvens cinzentas escurecem o meu olhar.
Vai ser complicado. Está a ser complicado.
Vou conseguir!
Tenho que conseguir!
Vou conseguir!
Vou conseguir rir de novo, vou conseguir chorar de emoção de alegria e não somente de tristeza.
Vou voltar a ser eu…
Deixarei de lado a corda bamba que me puseram debaixo dos pés, e seguirei em frente por terra firme em busca de paz.
Chegou ao fim…
Adeus!

2 comentários:

OUTONO disse...

Neste caso aplica-se a máxima da sexta -13...

Não acredito...em batalhas perdidas, nem em forças de braços caídos...acredito sim em lições fortes e alunos atentos atentos...

A vida, grande mestre do existir é assim mesmo sábia de ensinamentos.

Hoje mal...amanhã também...mas o mesmo erro não se repete...aprende-se.

Desculpa esta filosofia de quem já sofreu, amou, deu, recebeu...e estou bem.

Quanto à escrita...é mágica, e liga-se com o post anterior da lágrima teimosa. Há um segredo para fazer recuar as lágrimas...força de personalidade e verdade...

Beijinho.

Edu disse...

espero que não seja o adeus do blog mas da dor que possa sentir.
kiss