Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

terça-feira, 22 de julho de 2008

Fecho os olhos, e o que sinto?
Nada!
Nada, que não sentisse já e tudo de novo que sinto.

Fecho os olhos, sinto a mão presa, uma mão maior que a minha, e que me prende.
Não, não sou eu que prendo a mão maior, é a mão maior que prende a minha.
Porquê?

Fecho os olhos, sinto uma voz que reclama pela minha, que chama pela minha presença pelo meu corpo junto da voz que dizendo que não me quer, me chama, me clama.
Porquê?

Fecho os olhos sinto um corpo, um corpo que me cala os gracejos, que me cala os movimentos num encadeado de pernas e braços que de tanto me apertarem me deixam imóvel, sem respirar.
Porquê?

Fecho os olhos, sim, fecho os olhos e sinto a terra que me prende, e sinto vontade alguma de ir.
Sinto apenas vontade de ser encontrada, procurada.
E de olhos abertos, sinto que quero ser amada, que quero receber, que quero permanecer nas memórias que lutam por me esquecer.
E porquê?
Porque eu não me deixo esquecer, não me deixo desvanecer no pó que cobre caminhos.

Fecho os olhos, só sinto, só te quero sentir.
Mas quando de olhos abertos me olho, olho em redor…
…onde estás?
Não estás!
Já estiveste…

BEIJO

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