Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Fecho os olhos e o que sinto…
…o vento a bater-me na cara, o fresco seca-me as mãos.
- põe mais alto, gosto dessa música.
Olhas-me, com olhar de medo, de tristeza, e de uma certeza confusa.
É a última vez que nos vimos.
Mantenho os olhos fechados…
Guardo em mim, no meu baú de memórias, o teu cheiro e o cheiro do nosso perfume, são aromas diferentes, o teu facilmente encontrado em cada poro da minha pele, o nosso revejo-o em cada alguém que passa por mim na rua.
Com os olhos fechados, sentido o vento que me bate na cara, vou guardando o melhor de ti dentro de mim.
Não fales, deixa apenas a musica ficar entre nós, deixa que o vento me entranhe o gosto do teu beijo, deixa que o vento me abrace forte tal qual os teus braços.
Não fales…
A música foi interrompida por uma gargalhada minha, estás sério, ri-te, é a última vez, ri-te, deixa-me olhar-te e guardar o teu sorriso, deixa-me baixar o som e guardar a tua gargalhada.
Tu não riste nem sorriste, e no meu baú guardei apenas o medo que vi reflectido nas duas azeitonas que te beijam a cara, no meu baú guardei apenas o teu cheiro, o teu sabor, o teu odor.
Tu não riste, eu ri, não por troça, por medo, sim por medo, era a última vez e eu não queria que fosse.
Tu não sorriste e eu sorri, não por gozo, mas por medo, medo de te deixar gravado na memória uma cara triste cravejada de lágrimas, não quis, preferi que guardasses o melhor de mim, o meu sorriso.
Sorri então com toda a minha alma, com todo o meu coração. Sorri um sorriso largo mas apertado já pelas saudades que por ti, que por nós sentia. Sorri um sorriso eterno que me banha a alma, uma alma sorridente por um dia ter atravessado o teu caminho, uma alma triste por nunca mais te ver.
Sorri por ti, sorri para ti!
Sorrirei sempre que os minutos passarem aqui e aí.
Sorrirei sempre apenas para ti!

BEIJO

8 comentários:

paula disse...

Nas voltas que a vida dá e no tempo que passa, por mais despedidas que existam , nunca perdemos quem amamos .
Quem amamos vive em nós , faz parte de cada gesto e de sorriso ...
O Amor nunca se perde ...
Paula

Edu disse...

Não feches esse sorriso.
É lindo mas invisivel aos demais. Sabe te bem...mas ate quando?

Esmeralda disse...

Até quando?
Para sempre Edu...

Edu disse...

Não para sempre não.

Sangro amor, cortas.te me
Esta aberta a fenda de verdade
E essa é que te amo.
Vou continuar a sangrar amor..
Mas um dia ela fecha de vez
Para ser apanas um brilho
Que sai dos olhos
Recolhido por que mereçe
Sangro amor
Mas brilharei mais tarde

Esmeralda disse...

Lindo...

Esmeralda disse...

Edu:

E no lugar da fenda, da ferida que sangra Amor, ficará uma cicatriz.
De cor avermelhada, relevo contornado por todos vista a olho nu.
Cicatriz de Amor, que dói ao ser tocada quer por dedos de veludo quer por dedos de trabalho.
As cicatrizes não saem, ficam marcadas na alma para todo o sempre.
As cicatrizes de cor avermelhada e de relevo contornado, serão para sempre vistas, sentidas, tocadas…
…e nunca admiradas.
E lá está ela, marcando aquele lugar imenso numa alma tão pequena, a cicatriz com o seu relevo bem contornadinho, impede que algo se lhe sobreponha, naquele lugar bem lá dentro da alma em forma de coração, só ela lhe pertence…
… à cicatriz, para todo o sempre!

Edu disse...

Não nunca será uma cicatriz
Será um sinal
Pequeno mas único
De momentos lindos passados
As suas fantasias e toques suaves
Nunca será algo que saiu de ti
Mas sim algo que te vai acompanhar sempre
Apenas um pouco mais de ti

Edu disse...

Não isso seria rejeitar o k sentes. E sabes nunca o deixaras de sentir, estará sempre contigo...agora so tens de aprender a viver com esse sinal.