Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

domingo, 27 de julho de 2008

Para ti!

«De repente fico rindo à toa sem saber por que
E vem a vontade de sonhar de novo te ao encontrar
Foi tudo tão de repente, eu não consigo esquecer
E confesso tive medo, quase disse não
Mas o seu jeito de me olhar, a fala mansa meio rouca
Foi me deixando quase louca já não podia mais pensar
Eu me dei toda para você
De repente fico rindo à toa sem saber por que
E vem a vontade de sonhar de novo te ao encontrar
Foi tudo tão de repente, eu não consigo esquecer
E confesso tive medo, quase disse não
E meio louca de prazer lembro teu corpo no espelho
E vem o cheiro de amor, eu te sinto tão presente...
Volte logo meu amor»
Maria Bethania

1 comentário:

Edu disse...

Hoje sei que a tentação voltou a mim

Sei quem hoje se despediu sem dizer adeus

A vontade de ceder mais uma vez

Olho para trás e nada me revive

As paredes sufocam-me e apertam-me

O espelho deixou de me reflectir

Sou opaco e transparente em simultâneo


Planos relutantes mas sempre existentes

Sinto a guerra dentro de mim a fervilhar

Mais um saborear e tudo desaparecerá

As ruas estreitam e a luz deflecte no passeio

Vejo me fora de mim e voo alto

Breves os segundos mas fatais, auto infligido


Nem me despeço de mim porque?

Ando ou vagueio

Que interessa, sei o que preciso e nada me trava

Nem o desejo, a.....

O Céu desapareceu com o seu anjo mais brilhante

Resta-me fervilhar no inferno e desgasta-lo tambem


O disco gira e gira sem cessar

Repetidamente na mesma nota

Até ele parece querer um pouco deste vazio

Mais uma entrou como liquido refrescante

O meu próprio corpo se encolhe

Quem usa quem neste mundo?


Ah, agora sim ceder, sem sentir culpa

Agora antes que me esmague neste mundo pequeno

Está ele a encolher ou são o dilatar dos meus olhos?

O corpo já nem sente e a mente essa esta a vaguear

Ah, a paz, a satisfação, o desinteresse mundano

Nem me sinto respirar, o paraíso do vazio em mim


Agora que as pupilas estão desfocadas

O corpo feliz e alma apaziguada

Deslumbro a agulha na minha mão moribunda

Afinal ainda preciso de mais

Sempre mais, só mais um pouco

És o vício que preciso

Esta agulha com que te escrevo

Não me chega, preciso de ti junto de mim.



Sabes porque ate aquilo que nos parece matar pode ser bom para sentir.