Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Tenho uma bola dentro de mim, que salta e salta…
Uma daquelas bolas saltitonas, feitas de borracha colorida e difíceis de parar quando se põem a saltar.
Esta minha bola é parecida, trocando a borracha por um emaranhado de vontades, e as cores por sentimentos.
Não sei, acordei assim…
…tenho a sensação de que durante o sono de sonhos engoli todo um mundo que chora e que ri, todo um mundo que vive e que morre.
A bola não pára de saltar…
…para cima e para baixo, cada vez mais alto, cada vez mais forte.
Tenho vontade de gritar todas as vontades e todos os sentimentos que fazem saltar a bola saltitona. Nem sei como a hei-de parar. Não me obedece…
Acordei assim…
Esta bola cada vez maior, que se vai alimentando de todos os pequenos e grandes sonhos engolidos, vai saltando, saltado, cheia de vontade de saltar mais alto, sair de mim e ecoar todo o seu recheio num mundo que ri e que chora.
Ela salta, salta, tentando libertar-se de mim. Bem queria que seus saltos fossem cada vez maiores com força suficiente para vir à tona. Bem queria…
Mas não me adianta querer, a força a minha bola saltitona tem, se tem…
Não tem é para onde saltar, não tem é onde ecoar toda a sua cor, todo o seu recheio.
Para quê deixá-la saltar até se soltar?
Mais vale deixá-la cá ficar, pode ser que um dia se canse e descanse.
Mas como eu queria soltá-la e dá-la a quem a faz tornar maior e mais colorida.
Como eu queria…

3 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
soberbo,
,
conchinhas,
,
*

Esmeralda disse...

Poeta.
Soberbo...
...e a minha bola não pára de saltar!

Edu disse...

gostei mesmo muito deste.