Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Letras...

As frases que escrevia, não as escrevo agora.
As letras que me enchiam, que flutuavam ao sabor das emoções construindo sentimentos, já não flutuam, já não constroem.
Estarei a entrar no esquecimento?
Estarei a ganhar asas?
Não sei…
As letras tornam-se soltas, deixando um vazio intemporal, um vazio que conheço, um vazio que nem o tempo vindouro nem as memórias passadas poderão preencher.
E tudo poderia ter sido diferente.
As letras continuariam a construir frases, as frases emoções e as emoções sentimentos, sem nunca cair no esquecimento.
Mas não…
O buraco negro é bem maior que a minha força, e nele todo o abecedário caiu, e com ele tudo de bonito que te poderia escrever, dizer, contar…
Agora…
Agora, não sei, não te conheço, és um estranho, e aos estranhos não oferecemos linhas repletas de arabescos cintilantes, e aos estranhos não oferecemos parte de nós, não oferecemos a nossa alma, a nossa poesia, a nossa magia.
Os estranhos são estranhos seres que não sabem receber, que não sabem oferecer, que não sabem ler a magia das letras, a magia das frases, a magia do ser.
E ao estranho resta-lhe apenas as linhas que já foram escritas das histórias inacabadas e que não mais serão terminadas…

1 comentário:

só nós os dois é que sabemos disse...

Essas letras que formam vagas frases para oferecer a estranhos, por vezes mas só por vezes tornam se vivas e mudam os estranhos de forma quem nem nos sabia-mos possivel. MAs tambem é verdade que as frases tem o apenas a força de mudar quem deseja ser mudado e voar.
kiss