Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Coisas antigas com sabor a sal...

Páginas em branco...

A vida tem muitas páginas, umas coloridas e bem dispostas, outras negras e menos bonitas. Existem ainda as que o escritor do nosso destino deixou em branco, folhas vazias à espera que nós as completemos p’lo nosso punho e pena, páginas com histórias por escrever e por contar.
Saberemos nós escrevê-las? Quereremos nós escrevê-las? Ou ficaremos à mercê dos caprichos e gostos do nosso escritor sem nos preocuparmos em completar o nosso livro incompleto? Teremos medo de contornar o final feliz/infeliz e torná-lo infeliz/feliz?
Perguntas…
…sem resposta!
O que está escrito, escrito está. O dom da escrita só a alguns calhou, sortudos.
Sim sortudos, esses poderão completar o vazio com prosas e poesias, relatando as suas batalhas quotidianas, enaltecendo as vitórias e chorando as derrotas.
E os outros? Os fracos que têm medo de arriscar, medo de se sentirem tristes, os que se escondem atrás de um sorriso e de uma valente e sonora gargalhada, os que seguem a direito p’las carreirinhas de letras douradas das suas folhas já completadas, esses. Esses que se alimentam do medo e da monotonia, o que farão às suas páginas em branco?
Nada!
Em branco ficarão, sem contos, nem textos, nem poemas, nem histórias. Nada!
Apenas uma vida pré-destinada, com rumos a seguir sem caminhos a traçar…

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