Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Coisas antigas com sabor a sal...

Há um ano atrás...


Não sou masoquista, mas se há precisamente um ano atrás, no dia 06 de Dezembro de 2006, tivesse partido uma perna, um braço ou outra coisa do género, tenho a certeza absoluta que seria muito mais feliz do que sou hoje.
Se tal tivesse acontecido, alguns constrangimentos teriam sido evitados, algumas mentiras não teriam necessidade de serem proferidas, algumas lágrimas não teriam existido, alguns sentimentos não teriam sido descobertos, e eu…
…bem, eu não saberia o que são sentimentos opostos.
Pode não parecer, mas sou morada de uma ingenuidade pequenina, e por incrível que pareça nunca soube o que é odiar alguém. Estou a começar a aprender.
Estou triste!
Este é um sentimento feio.
Não gosto!
Não o quero dentro de mim, ofusca o meu sorriso.
Alguém tem por aí uma chave-inglesa, uma chave de fendas ou uma outra ferramenta qualquer que tire este projecto de vírus (que cresce a olhos vistos) de dentro de mim?
Acho que terei que ser eu mesma a retirá-lo…
Estranho, como as coisas mudam, do bonito se passa rápido a feio, mas geralmente o inverso não acontece.
Mãos à obra! Rápido!

Este tempo invernal com 90% de nebulosidade tem que sair rapidamente dos meus olhos verdes.

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