Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Ouço o vento a soprar.
Sopra, sopra e vai gritando...
- Vai, vai! Arrisca, a vida é um risco, sai vai vive-lo, vai vive-la!
Mas eu não vou, a terra que piso me prende ao chão. Ela sente que tremo, ela sente o medo que de novo se apoderou de mim.
O vento não pára…
- Vai, vai! Nada tens a temer. Nada tens a perder!
Mas eu não vou, não consigo soltar-me, não consigo arriscar.
Tenho medo…
…muito medo de ser mais uma vez feliz.
Um dia seguirei a brisa e não o vento, e então irei, irei calma pairando nos seus braços como pétala de flor. E então nesse dia poderei ou não usufruir da tal felicidade momentânea, mas nesse dia, no dia em que a brisa me levar, leve, leve, nesse dia a felicidade já eu a tenho para me acompanhar.
Não vento não vou!

3 comentários:

Anónimo disse...

Vá!
Desapegue-se da terra, livre-se das amarras, vá!
dias lindos
beijos

pin gente disse...

o vento leva, o vento traz
quem sabe não vale a pena arriscar?

atira-te ao vento para te levar
e numa calma brisa te irás encontrar

beijo

Esmeralda disse...

Se me atiro ao vento Pin Gente, se me deixo levar por ele, vou de certeza absoluta bater contra uma Serra, uma montanha.

Efectivamente não tenho por quem arriscar, porque por quem eu quero arriscar, não quer que eu arrisque.

beijocas