Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

domingo, 16 de novembro de 2008

Como será o sol sentido do lá de lá destas grades de vidro?
Como será o mundo colhido pelas mãos de quem planta, semeia e poderá tornar a plantar?
É pesada esta corrente envidraçada que mede muitos metros, não tantos assim, apenas alguns. Silenciosa quase irreal, apenas sentida através do seu peso (e se pesa), vai tornando a vida de quem apenas vê o sol do lado de cá, quase insuportável.
Quase, não fosse o dom de sonhar...
Como seria bom trocar o real, aquele onde a corrente se enrola e desenrola a cada minuto sufocando cada segundo desse mesmo minuto onde por momentos se desenrolou, pelo dom eterno de sonhar, mesmo a preto e branco sem som nem sabor, não importava, seria um sonho sem corrente.
Como seria bom...
...ter chave para libertar e asas para voar.

8 comentários:

Anaconda disse...

Por vezes, quando faltam as chaves, é necessário encontrar soluções alternativas. Por exemplo... rebentar a corrente.

Ana disse...

Bons Voos!

Esmeralda disse...

Anaconda, eu bem quero rebentar com a corrente, eu bem quero ir à minha vida cometendo risco mas a corrente familiar é muito forte não forte que me sufoca.
Eu bem quero...
...e vou conseguir!!

beijocas

Esmeralda disse...

Ana, obrigada!!

poetaeusou . . . disse...

*
como seria bom,
ver-te voar,
em alados sonhos,
,
conchinhas asadas, deixo,
,
*

Esmeralda disse...

Poeta:
É o que mais quero, cortar as correntes e seguir, seguir sem parar para apenas a minha vida viver. Mas não posso...

Obrigada.

Edu disse...

O melhor voo e a imaginação. Tudo fica como desejamos e todos os cantos são da cor que mais gostamos e os cheiros esse entao trazem sempre o calor que mais gostamos.
bju

Esmeralda disse...

Edu, este texto não fala de cheiros, daqueles que tantas vezes falo. Este texto fala de uma familia que não me deixa viver, fala de 2 seres que me sufocam com os seus problemas não me deixando ganhar asas para voar.