Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Edu vs Esmeralda

«Tens de desistir do quarto onde escondes a dor
A vida não é um retiro de paz
É um caminho num mundo que se desmorona a cada segundo
Nunca completo, nunca satisfeito isso é a vida.
Lançar os dados e deixar que eles ditem a sorte
Cada gota de tempo corre sem poder mudar
Cada segundo a tentar controlar o que pensar
Cada segundo a tentar controlar o destino
É mais um passo em direcção a um fundo estático
Se não reclamares a vida, apenas serás estatística
A humanidade não é o que tenho mas o que luto
Não são as conquistas, mas as derrotas
Não é a dor escondida mas as cicatrizes que ostento
A evolução esta no sacrifício e não enterrado no que me rodeia
Não se renasce mesmo que se mude de lugar e tempo
Só serás livre quando aceitares a dor como algo mau e feio
Pois se até os insectos trabalhadores podem sair
A escrava presa será sempre a rainha»

A vida…
…essa onde temos que viver, é feita de pedras.
Pedras não!
Torrões…
…torrões de açúcar.
Bem docinhos, branquinhos, que ao primeiro olhar parecem fortes, duros, resistentes.
Mas não o são!
São torrões, simples torrões de açúcar que se desfazem num amanhecer orvalhado ou num húmido anoitecer.
São torrões de açúcar, doce açúcar, que nos levam ao engano, fazendo-nos dar passadas largas e pesadas, sem que nunca nos lembremos que são frágeis e se desfazem sob o peso das nossas almas.
Esta é a vida, aparentemente doce, mas efectivamente amarga.
Esta é a vida…
…uma vida habilidosa para alguns, aqueles que ao som de mestrias sábias conseguem caminhar sobre caminhos de um branco reluzente sem o manchar com nódoas de dor, nódoas de tempos passados e presentes, nódoas de lágrimas derramadas.
Nesta vida, a vida feita de estradas e caminhos de açúcar, a inteligência é arma, a sabedoria é muleta, e a crueldade manto que nos pesa, e nesta vida aparentemente doce, há que transformar os ilusórios torrões de açúcar, e deles fazer caminho firme…

5 comentários:

EDUARDO POISL disse...

Olá,
Como é verão aqui em Florianópolis SC, muitos turistas na ilha, e eu trabalho diretamente com turismo estou com pouco tempo, então só passo para uma visita rápida e ver as novidades.
Um grande abraço

Edu disse...

Não esses são os fracos que nem sabem quem são. Como saber tu o que realmente és sem saberes o que é sofrer. E não é depois tentar tirar de lá algo melhor , não há nada de bom apenas dor. Aceitar o que ela é sem florear a coisa.
Na vida a coisas boas e más. A que saber a lidar com elas mas tambem a aceitalas como são sem as tentar mudar para outra coisa diferente. Dor é dor. prazer é prazer.
Aqueles que so gostam de açucar são os fracos.

Esmeralda disse...

Obrigada pela visita...
Para ti que estás do outro lado do mar, uma beijoca.

Secreta disse...

A vida tem os seus dissabores . E é a nossa capacidade de sabermos ultrapassá-los , que a torna interessante.
Beijito.

Vento Nocturno disse...

Façamos do nosso sentir a resposta certa para quem nos subestima.

beijo