Quem fui, quem sou, quem serei...

De cor verde-esmeralda são os olhos de quem chora, de quem ri, de quem sonha. De quem espera pelo inesperado. De quem sabe que não há impossíveis, mas que acredita na impossibilidade do possível. Na cor verde-esmeralda, habita um presente cinzento e um futuro cintilante. Filha do vento e da brisa, inconstante. Filha da brisa e do vento…

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Abraços...

(Conversa durante o almoço: abraços, carinho, aconchego…)

É tão bom um abraço, aquele abraço terno aconchegante, gosto tanto.
Eu também.
Eu não gosto.

Que mentira...
…como gosto.
Como gostava.
Como eram bons os teus abraços.
Eram!
Já não são, nem nunca mais serão.
Quentes, ardentes, seguros, apaixonados…
…os teus abraços.
Sinceros!
Tanto me disseram, tanto me contaram.
Sem nunca me olhares, sem nunca me soltares, sem nunca quebrares o aconchego, os teus abraços desmentiam o que verbalizavas.
Ainda sinto o último abraço. Aquele, bem apertado que me deste sem esperar.
Foi a despedida sem que nela falasses, foi a despedida de algo que não tinhas (tens) a certeza de querer perder.
O teu abraço traiu-te, voltou a falar por ti.
Mas foi a despedida…
Eu não gosto…
…que mentira!
Como sinto falta dos teus braços aconchegantes, da segurança (falsa) que transmitiam.
Mas foi a despedida!


Tu não gostas?
Não, não gosto!
Ai, eu gosto.
Eu também.
Pois…
…eu não!

2 comentários:

Livre-Mente disse...

A vida é uma passagem..ama-se luta-se umas vzes perde-se mas outras acaba por se ganhar na perda..

Esmeralda disse...

Livrementeoculta, acredita que ganhei muito com a minha derrota. Se não tivesse perdido, provavelmente as minhas lágrimas que agora começam a secar, nunca secariam. Porque eu, sim eu conheci, fui, o outro lado do "feijão frade".